Por que a vida alienígena seria o nosso FIM?
Uma possível descoberta que poderia mudar o rumo da humanidade: vida fora da Terra. No entanto, ao invés de ser motivo de celebração, tal descoberta poderia significar nosso fim.
Imagine que a agência espacial americana NASA anunciasse hoje a descoberta de sinais incontestáveis de vida microbiológica em Marte. Ou que telescópios revelassem a existência de oceanos repletos de formas de vida desconhecidas em Europa, lua de Júpiter. E mais ainda, que ruínas de antigas civilizações fossem encontradas em Titã, outra lua interestelar.
A princípio, pareceria um momento de grande entusiasmo e progresso para a humanidade. Todavia, sob uma análise mais aprofundada, tal descoberta poderia significar exatamente o oposto: o pré-anúncio do nosso inevitável declínio e possível extinção como espécie. Mas por quê?
Para entender melhor, precisamos considerar a evolução da vida como uma longa escada, com degraus representando cada avanço significativo ao longo dos bilhões de anos. O primeiro degrau é a origem da vida a partir de complexos processos químicos. Depois vieram as células unicelulares, animais multicelulares, o desenvolvimento do cérebro e da inteligência.
Agora estamos próximos do último degrau, quando uma espécie se torna capaz de modificar e explorar outros planetas e sistemas estelares. Todavia, algo intrigante observamos: embora a vida tenha evoluído por bilhões de anos na Via Láctea, nenhuma civilização galáctica foi encontrada até hoje.
Isso só pode significar que existe um "filtro" ao longo da escada evolutiva, um desafio quase intransponível que leva à extinção a maioria das espécies. Esse "filtro" pode estar atrás ou à frente de nós.
Se estiver atrás, somos extremamente sortudos por ter passado por ele. Entretanto, se estiver à nossa frente, estamos praticamente condenados, uma vez que inúmeras outras civilizações já tentaram e falharam antes de nós.
Uma possível explicação é que, assim que uma espécie domina seu planeta e desenvolve tecnologias avançadas, acaba provocando sua própria destruição, seja por guerras, alterações climáticas, inteligência artificial descarriada ou nanotecnologia fora de controle.
Dessa forma, quanto mais vida e civilizações avançadas descobrirmos no cosmos, maiores as chances de o "filtro" estar justamente à nossa frente. Isso porque já teríamos "provas" de que outros tentaram e não conseguiram antes de nós.
Portanto, ao invés de animador, o encontro de vida em Marte, Europa ou em outros corpos celestes poderia ser um sinal devastador, indicando que estamos próximos do ponto de não retorno antes da extinção. Nosso futuro dependeria então de evitarmos os mesmos erros das civilizações passadas.
a descoberta de vida fora da Terra, longe de ser motivo de comemoração, poderia significar o prefácio do nosso fim enquanto espécie. Seria a evidência de que um "filtro" mortal estaria à nossa frente, colocando em risco a sobrevivência da humanidade. Talvez o melhor cenário para garantir a perpetuação da vida humana seja continuar isolados e sozinhos no universo.