Pokémon Go Enfrenta Fortes Críticas devido a Mudanças "Lacradoras" que Pioram e Muito o Jogo

Danilo Medeiros
Adivinhem só qual das versões do avatar é o novo "Aprimoramento" da nova versão? Horrível, não é mesmo?


A Niantic, desenvolvedora por trás do fenômeno Pokémon Go, está enfrentando uma onda de críticas dos jogadores após uma atualização recente que modificou drasticamente o criador de avatares do jogo. O que antes permitia aos usuários criarem avatares masculinos e femininos distintos, agora apresenta uma miríada de opções andróginas que borram as linhas de gênero.


De acordo com relatos, os rostos masculinos tiveram suas feições suavizadas, enquanto os rostos femininos ganharam mandíbulas mais quadradas e lábios finos. Os corpos foram transformados em "bolhas" semelhantes, projetados para se misturar em uma espécie de "utopia sem gênero". 


"O gênero acabou. Ele foi substituído por uma micelânea de opções andróginas. Nada pode ser muito feminino nem muito masculino", declarou um usuário do Twitter enquanto compartilhava capturas de tela comparando o antigo e o novo criador de avatares.


As críticas não pararam por aí. Muitos jogadores acusam a Niantic de sucumbir a pressões ideológicas de grupos ativistas, pregando uma "agenda esquerdista" de desconstrução dos conceitos tradicionais de gênero. O resultado final, alegam, deixou ninguém realmente satisfeito.


Exposição da Suposta Força por Trás das Mudanças


Recentemente, fontes internas e desenvolvedores que tiveram contato com a Niantic vieram a público, alegando que as polêmicas mudanças no criador de avatares de Pokémon Go foram feitas para agradar explicitamente a comunidade transgênero e promover uma "agenda esquerdista, trans, não-binária e andrógina".  


De acordo com um ex-líder da equipe de desenvolvimento de World of Warcraft, Mark Kern, a Gamer X, um site de consultoria descrito como uma empresa "estilo Sweet Baby Inc", esteve por trás das mudanças radicais. Em seu site, a Gamer X afirma ter "orgulho de oferecer serviços de consultoria e treinamento para a indústria de jogos como parte da nossa missão de apoiar e celebrar as pessoas e a cultura LGBT+".


Um usuário do Twitter conhecido como DrumS, que frequentemente expõe esse tipo de conteúdo, compartilhou uma suposta resposta interna da Niantic ao site SourR em 2020, revelando que as personagens femininas do Pokémon Go estavam sendo propositalmente modificadas para parecerem mais masculinas, a fim de promover o "transgenerismo". 


"As pessoas trans querem uma representação realista em seus jogos, mas se sentem excluídas se forem representadas com características demasiado masculinas ou femininas. É por isso que você está vendo tantos designers 'nerfando' a forma feminina, por assim dizer, para que a diferença entre homens e mulheres trans seja um pouco menos perceptível", dizia o suposto comentário interno.


A própria líder de comunidade do Pokémon Go, emx castrel, que usa pronomes neutros, celebrou as mudanças em seu Twitter: "Eu estou tão bonita, finalmente. Estou do jeito que eu gostaria de ser".


Acusações de Agenda Ideológica e "Guerra Cultural"


Para muitos críticos, a situação com o Pokémon Go é apenas mais um exemplo da chamada "guerra cultural" que estaria ocorrendo na indústria de entretenimento, com ativistas de esquerda supostamente tentando impor uma agenda ideológica.


Eles querem empurrar essa agenda trans, essas agendas andrógenas. Querem empurrar para vocês esse conceito de que não existe homem ou mulher, que tudo é um espectro – Danilo Medeiros


As vozes contrárias acusam a Niantic e outras empresas de estarem "cuspindo na cara do público-alvo" em uma tentativa fútil de agradar uma minoria barulhenta, enquanto substituem e alienam seus principais fãs e consumidores.


Quando você quer incluir algo, você inclui dentro do que já existe. O que fizeram no Pokémon Go foi substituir homens e mulheres por personagens andrógenos, tirando essas características das pessoas – Danilo Medeiros


A maioria das reclamações públicas sobre as mudanças teriam vindo, na verdade, de mulheres que desejam continuar sendo representadas em jogos com personagens que exibam traços tipicamente femininos. Alguns acusam as empresas por trás dessas mudanças de hipocritamente desconstruir a feminilidade em nome de uma suposta "inclusão".


As Duas Perspectivas


Do outro lado do espectro, defensores das mudanças as viram como um passo importante na criação de um ambiente mais acolhedor e inclusivo para pessoas transgênero e não-binárias nos jogos.


"Jogos que permitem que você crie qualquer tipo de personagem, sem restrições de gênero, são fundamentalmente mais inclusivos", argumenta um desenvolvedor que pediu anonimato.


Críticos contra-argumentam que jogos como Dragon's Dogma, Cyberpunk 2077 e até mesmo Hogwarts Legacy já ofereceram esse tipo de liberdade na customização, sem precisar remover características tradicionais de gênero dos avatares.


Com as duas perspectivas fortemente polarizadas, a controvérsia em torno do Pokémon Go parece estar longe de um fim. Enquanto alguns celebram a nova direção "progressista", outros veem uma imposição ideológica que vai contra os desejos da maioria dos jogadores.  


O debate sobre como equilibrar inclusão e representação sem alienar públicos existentes certamente continuará pipocando em outros jogos triplos-A nos próximos anos. Por enquanto, os fãs de Pokémon Go terão que se adaptar à nova realidade "andrógina" de seu criador de avatares, querem ou não.

Danilo Medeiros
Recém formado em R.H e Administrador da Overcentral Instagram: @danilopablolima
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