Pablo Marçal Alfineta Tabata Amaral com Comentário Sobre a Morte do Pai

Danilo Medeiros


No cenário polarizado da política brasileira, um novo episódio de ataques pessoais abalou a esfera pública. Desta vez, foi Pablo Marçal quem, em uma tentativa de desestabilizar sua adversária política, fez um comentário desrespeitoso e insensível sobre a morte do pai de Tabata Amaral. Em um discurso inflamado, Marçal afirmou: "Eu também tive um pai que foi alcoólatra, mas a família ajudou e ele deixou o alcoolismo. Já sobre o pai dela, ela foi para Harvard e ele acabou morrendo. Governar e ser vítima na mesma pessoa não tem como".


A fala causou revolta e indignação, tanto entre apoiadores de Tabata quanto entre os que veem o comentário como uma cruzada contra a decência humana. Este ato de explorar tragédias pessoais para ganhar vantagem política foi amplamente condenado, destacando um dos aspectos mais repulsivos da política brasileira contemporânea.


Tabata Amaral, visivelmente abalada, reagiu ao ataque em suas redes sociais. Em um vídeo emocionado, ela esclareceu os fatos sobre a morte de seu pai e criticou duramente a postura de Marçal. "Gente, eu estava trabalhando e parei agora para olhar o celular. Está cheio de mensagens sobre esse ataque nojento do Pablo Marçal contra mim e meu pai. Ele insinuou numa entrevista que meu pai morreu por minha culpa, que eu o deixei doente aqui e fui estudar nos Estados Unidos. É uma falta de caráter absurda, é perverso, é nojento".


Tabata detalhou a difícil realidade de sua infância e adolescência, marcada pela doença e pelo vício de seu pai, que culminou em seu suicídio na mesma semana em que ela foi aceita em Harvard. "Meu pai sempre foi a pessoa que mais acreditou em mim. Ele era um homem bom, brilhante, mas infelizmente era bipolar, não foi diagnosticado, não foi tratado e ao longo da vida foi se tornando alcoólatra. Quando eu era adolescente, ele começou a usar crack e as coisas pioraram muito. No fim, ele estava sofrendo demais. Na mesma semana em que fui aceita em Harvard, ele cometeu suicídio. Foi o momento mais difícil da minha vida, mas eu estava aqui quando ele morreu, não estava fora."


O ataque de Marçal não passou despercebido e recebeu críticas de todos os espectros políticos. Figuras públicas e anônimos condenaram a tentativa de utilizar uma tragédia pessoal como munição política. A repercussão negativa mostrou que, independentemente das divisões ideológicas, há um consenso sobre a necessidade de manter um mínimo de humanidade e respeito na arena política.


"Ultrapassar uma linha de humanidade que você não pode fazer de maneira nenhuma. E foi exatamente isso que esse canalha fez", disse um dos críticos em um vídeo viral. Muitos destacaram que a política não pode ser um vale-tudo, onde a dor alheia é transformada em arma.



Para muitos, o episódio serviu como um alerta sobre a qualidade dos líderes que desejam assumir os mais altos cargos da República. A desumanidade demonstrada por Marçal levanta questões sobre seus valores e princípios, e sobre o tipo de liderança que ele representaria.


"Interessa se você gosta dela ou não. Não interessa se você concorda com as ideias que ela tem para planejamento ou não. Esse tipo de coisa é muito canalha, meu irmão, é muito vil", reforçou outro comentário amplamente compartilhado nas redes.


Enquanto a resposta de Tabata Amaral reforçou sua resiliência e dignidade diante da adversidade, o episódio deixou uma mancha indelével na imagem de Pablo Marçal. A exploração de uma tragédia pessoal não só falhou em desestabilizar sua adversária, como também revelou um lado sombrio e oportunista de sua estratégia política.



Tabata Amaral compartilhou mais sobre sua história de vida, reforçando o contraste entre sua trajetória e a de Marçal. Ela destacou os sacrifícios que fez para apoiar sua família enquanto estudava nos Estados Unidos. "Eu cresci em uma família muito humilde e meu pai sempre foi a pessoa que mais acreditou em mim. Ele era um homem brilhante, mas infelizmente era bipolar e alcoólatra. Quando eu era adolescente, ele começou a usar crack e as coisas pioraram muito. Na mesma semana que fui aceita em Harvard, ele cometeu suicídio. Foi o momento mais difícil da minha vida, mas eu estava aqui quando ele morreu, não estava fora."


Enquanto a imprensa cobria o desenrolar dos eventos, a verdade sobre o passado de Pablo Marçal também veio à tona. Tabata não hesitou em mencionar o histórico criminal de Marçal, ressaltando que ele chegou a ser condenado por envolvimento em uma quadrilha de roubo de banco, mas escapou da pena devido à prescrição do crime. "Pablo Marçal, com essa mesma idade, fazia parte de uma quadrilha de roubo de banco. E é verdade, vá pesquisar. Ele chegou a ser condenado por isso e só não cumpriu pena porque a justiça brasileira é aquela merda. Prescreveu. É por isso que Pablo Marçal não foi para a cadeia", afirmou Tabata.


A Hipocrisia de Marçal


As críticas de Tabata não pararam por aí. Ela apontou a hipocrisia de Marçal em suas posições políticas, mostrando como ele muda de opinião conforme a conveniência. "Vocês vejam como ele é pilantra. Hoje, se ele fosse um cara de valores, de moral, de princípios, eu seria a primeira a apoiá-lo. Mas ele troca suas posições políticas como uma cadela que quer biscoito, como uma cadela que abana o rabo", disparou Tabata, denunciando a falta de integridade de Marçal.


O episódio envolvendo Pablo Marçal e Tabata Amaral é mais um exemplo das práticas abomináveis que permeiam a política brasileira. Enquanto Tabata demonstrou resiliência e dignidade ao enfrentar os ataques pessoais, Marçal revelou um lado oportunista e desumano, que foi amplamente condenado pela sociedade. A política não pode ser um vale-tudo, e a exploração da dor alheia deve ser sempre repudiada.

Danilo Medeiros
Recém formado em R.H e Administrador da Overcentral Instagram: @danilopablolima
Comentários